A IMPORTÂNCIA DA PSICOTERAPIA.


A IMPORTÂNCIA DA PSICOTERAPIA


A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir como: manifestações sintomáticas ( pânico, depressão, fobias, anorexia entre outras), crises pessoais, crises de relacionamentos, conflitos conjugais e familiares, dificuldades nas transições da vida e crises profissionais. Viva melhor faça psicoterapia...





MEDO QUEM NÃO TEM?
Aquele que não tem medo, mesmo que lá no intimo, atire a primeira pedra....Esta afirmativa se dá por sermos seres humanos, passíveis desses sentimentos e emoções, uma infinidade de fatores descadeantes do medo, que podem acometer pessoas em todas as faixas etárias, podem ser passageiras, assim como tornar-se psicopatológicas.

O medo é uma alteração das emoções e dos sentimentos e é também fundamental para nossa autopreservação. Se não o tivéssemos colocaríamos a vida em risco. Quando esses medos são exacerbados, desproporcionais, limitantes pode-se dizer que é um medo patológico. Um dos sinais é o próprio afastamento daquilo que produz o medo, o individuo evita falar e se aproximar, e até mesmo mudar a rotina por conta desse medo, podendo ter sua vida social e pessoal comprometida, sendo isso um sofrimento. O medo tem vários conceitos como : alarme, acovardamento, apavoramento,, desassossego, enlouquecimento, mas para a psicanalise o termo usado é angústia, que esta associado a um estado que tolhe, inibe e reprime causando um grande sofrimento psíquico ao indivíduo além do sofrimento físico. O medo tem significados singulares para cada indivíduo e representa parte significativa das queixas em consultórios, iniciar um processo de análise e terapia para tratar os medos incapacitantes é a melhor alternativa para retomar o equilíbrio da saúde física e mental.




ACREDITE NINGUÉM É PERFEITO



Alcançar a liberdade, encontrar o sucesso profissional e financeiro é a eterna busca no mundo de hoje, e entre vários aspectos temos a eterna busca pela sua alma gêmea, o sucesso da vida profissional deu poder de exigirem para si o melhor, isto quer dizer, sua alma gêmea, mas quando essa exigência toda se dá no âmbito material, tudo bem, mas quando falamos de sentimentos e pessoas as coisas mudam, e parece que estas pessoas levam um choque quando se dão conta que existe um outro de carne e osso,com suas vontades, interesses e sonhos. Se dar conta que nada é definitivo, e o ideal está muito longe daquilo que almejamos, realmente não é para qualquer mortal, e sim para quem adquiriu uma maturidade emocional.
Será que a exigência excessiva não mata a possibilidade de encontrarmos alguém apenas bom o bastante para dividir a vida conosco, serem nossos parceiros? querer que o outro seja o seu brinquedo, até pode dar certo por um tempo, mas com certeza está fadado ao fracasso. A palavra chave é aceitação, eu não estou falando de submissão, que é algo muito diferente, e nem de aceitar qualquer coisa que nos seja imposta, é aceitação no sentido de respeito pelo outro, pela limitação do outro, sim porque cada um está em um grau de evolução e inteligencia emocional, e querer que o outro faça as coisas do seu jeito é Crueldade, isso não é Amor, porque como querer que o outro aceite os nossos próprios defeitos se não enxergamos o outro como humano e sim como objeto de uso para os nossos caprichos? Cada um enxerga conforme sua miopia, e cada um ouve conforme a sua surdez. Quando ouço as queixas em meu consultório vejo como é impressionante o número de pessoas, já com mais idade e bem sucedidas, sozinhas, em busca de alguém fabricado por uma mídia, que trata as pessoas como mercadoria, como elas fossem ter que ser consumidas com prazo de validade, aí as tentativas são muitas e as chances são poucas. Como tudo a solidão tem seus aspectos positivos, como por exemplo quando temos que escrever este texto, pensar, criar, só que depois não é bom compartilhar nossos momentos com pessoas especiais? só que pessoas especiais não quer dizer pessoas perfeitas, quer dizer simplesmente pessoas.


A CRIANÇA E SEU APRENDIZADO PARA VIDA.

O  aprender refere-se a uma preparação do individuo além das habilidades praticas. Leva em consideração a subjetividade humana e qualidades, promovendo as relações interpessoais.Desta forma, o objetivo da educação está em mostrar ao indivíduo as diversas possibilidades de aplicação dos conteúdos aprendidos, sem negligenciar o contexto social que o cerca e a capacidade de compreensão do mundo que lhe é inerente. Aprender a conhecer significa aprender a aprender, ou seja construir um conhecimento necessário que dará subsídios a aprendizagens subsequentes. A partir do momento em que o indivíduo começa a entender o ambiente que o cerca e a cultura à qual pertence, pode aprender o mundo de uma forma mais significativa, desenvolvendo capacidades para que outros conhecimentos sejam  construídos.Nesta perspectiva, podemos entender como se processa a construção do conhecimento desde o início da vida. A educação de 0 à 6 anos deve propiciar as bases para toda a via de aprendizado. Para se desenvolver a criança requer um amparo que lhe forneça instrumentos e referenciais para criar e transformar conceitos pré elaborados.O aprender,a ser refere-se a um preparo para o mundo de forma geral , levando em consideração as crenças e valores formados. A partir daí, o indivíduo cria formas adequadas de comunicação com o mundo, posicionando na sociedade com autonomia. Seria bom que os pais de hoje entendessem que é tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um IPAD é dizer de vez em quando " te vira, meu filho", você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua tente uma solução, até porque se esta criança está aparelhada para tal e você tem confiança no que passou como conceitos e exemplos, pode ficar tranquilo que você vai se surpreender, com o que vai presenciar. Falar da vida como ela é também vai dar uma confiança e segurança, saber que os pais ficam confusos , que também tem dúvidas, mas que estão tentando achar a solução, é respeitar esse filho, é não trata-lo como imbecil incapaz, de compreender o que se passa ao seu redor. De nada vai adiantar choramingar, berrar, porque não tem isso e aquilo, os pais devem dar aos filhos a chance de descobrir  que vai ter que conquistar seu espaço no mundo não tem nenhuma garantia.O melhor a fazer é sinar a ter coragem de escolher, de lutar por aquilo que quer, e que eventualmente não vai dar certo, porque com certeza muitas vezes vai dar errado e não podemos transferir para o outro a responsabilidade de nossas escolhas.
Educar não é uma tarefa fácil e crescer é compreender que a vida é insuficiente, mas é o que temos e é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

PARA TODAS AS CRIANÇAS COM QUEM EU CONVIVO,VALENTINA, LÚCIO, O PEQUENO ENRICO, ROBERTO,CAETANO E CAUÃ E EM ESPECIAL PARA MEU FILHO WILLIAM QUE UM DIA FOI CRIANÇA E HOJE SE TORNOU UM ADULTO RESPONSÁVEL, CAPAZ E QUE BUSCA COM AUTONOMIA O SEU CAMINHO...AMO VOCÊS     


PERTURBAÇÃO DO COMPORTAMENTO INFANTIL.



Existem três níveis de perturbação de comportamento da criança e do adolescente, o primeiro é o que chamamos integrado ao nível solitário, incluí os distúrbios que se manifestam exclusivamente, ou quase em contexto familiar, com as pessoas que moram na mesma casa, através da presença de agressão verbal ou físicas para com as pessoas sem caráter de grupo. No segundo nível grupal, a criança têm comportamentos agressivos para com os outros, predominantemente quando em atividade em grupo. As crianças e adolescentes que se enquadram neste grupo, são egoístas, têm sentimentos de culpa, tem níveis de auto-estima baixos e más relações com os outros. Deve-se ficar atento a essa categoria em particular nas crianças com mais idade, dado que os transtornos de conduta que apresentam uma significação clínica,se fazem acompanhar de comportamentos anti-sociais ou agressivos em uma intensidade maior que a primeira. O terceiro e último nível é um misto dos dois anteriores, algumas crianças tem alterações nos dois níveis.
A função parental funciona como alicerce à estruturação do psiquismo da criança. As relações parentais dos nossos dias se instalaram em pólos opostos, por um lado a negligência, por outro a super proteção, e parece que hoje há uma recusa de pensar no que é efetivamente ser mãe ou pai no significado da sua essência, na importância vital  do ser maternal  do qual depende a construção do ser humano que é um filho.
A irresponsabilidade apresenta-se em atitudes parentais despreocupadas, pois seria tarefa dos pais estabelecer limites, separar a fantasia da realidade o que não acontecendo estimula a desobediência e os transtornos de conduta, levando os seus filhos incapazes de esperar, reter, tolerar, conciliar, emergindo uma nítida falha pelo fato de não terem sido interiorizadas as regras mais elementares. Quando a função dos pais falha no primordial de preparar um filho para o futuro dando-lhe autonomia através da segurança e da confiança, que é adquirida com o estabelecimento de limites claros privando a criança de frustrações e sofrimentos desnecessários, converte isto em prejuízo a quem defende mais amar, a criança.
Tornar-se adulto é ser capaz de viver todos esses confrontos. Enfim ambientes onde a criança é o centro das atenções, onde a escola é a sua única responsabilidade, onde lhe é satisfeito qualquer capricho imediato, propiciam que o cérebro se converta em um cérebro frágil e incapaz de pensar sua própria vida, conduzindo para o fracasso da vida social.

 

LIMITE É AMOR.




A educação de um filho no projeto de vida de um casal é um desafio constante, e a má qualidade da interação dos pais com a criança, a falta de regras e orientação básicas no construir do caminho evolutivo da criança se reflete diretamente da conduta dos pais ao tratar essa criança.
A família é onde a criança começa a utilizar os valores de inter-relação social que lhe vão marcar os padrões de conduta e reproduzir da micro, para macro sociedade.
A qualidade da preocupação parental, e da satisfação das necessidades educacionais, alimentares, afetivas e psicológicas da criança está diretamente ligada a formação de caráter do indivíduo, assim como a gravidade dos comportamentos perturbados está também diretamente ligada a precocidade dos primeiros comportamentos desviantes.
São as rotinas, os limites que por um lado os pais se impõe e por outro lado os filhos respeitam, o diálogo e a liberdade de expressão, o suporte afetivo, o mimo e ou elogio, que fazem com que inicialmente a criança e posteriormente o adolescente saiba que tem um lugar no mundo e um lugar especial naquela família.
Permite também  que o indivíduo saiba até onde deve ir e o porquê dessas balizas, tudo isto vai ajudar para que ele não se sinta perdido, e que saiba que ali, em casa, no lar, na família encontrará as respostas as suas perguntas que vão ao longo da vida, se fazendo como ser humano. Para se aventurarem no conhecimento e descoberta as crianças precisam sentir a casa e a família como uma âncora, a base segura a qual se referenciam e de onde vem a estabilidade emocional interior que lhes permite um equilíbrio entre a dependência e a autonomia. As crianças precisam ser ouvidas, precisam atenção, necessitam de normas, de conceitos, que lhes ensinem a debater, a aceitar a crítica, a rir-se de si mesmo, e isso não é possível se os pais estão sempre ausentes e não conseguem dar limites, no entanto a função dos pais ( dar limites ) funciona  como alicerce a estruturação psíquica da criança.  

A DIFÍCIL TAREFA DE DEIXAR A CASA PATERNA E TORNAR-SE ADULTO.

A DIFÍCIL TAREFA DE DEIXAR A CASA PATERNA E TORNAR-SE ADULTO.
Não é fácil, em nossos dias, descrever o que é ser adulto. A complexidade, a diversidade e as singularidades da cultura contemporânea nos revelam diferentes manifestações do ser adulto. Nós, psicoterapeutas, lidamos no dia-a-dia dos atendimentos, com este fenômeno da adultescência. Somos visitados e testemunhamos toda essa dor e dificuldade na aceitação de mudanças e transformações. Mas afinal, o que vem a ser adultescência? Definimos como sendo uma pessoa imbuída de cultura jovem, mas com idade suficiente para não o ser. Geralmente entre 35 e 45 anos, os adultescentes não conseguem aceitar o fato de estarem deixando de ser jovens. Não conseguem aceitar o fato de deixarem a casa dos pais e, se casados, não conseguem assumir suas responsabilidades, dificultando o relacionamento com o cônjuge devido à interdependência com os pais, impossibilitando assim, uma relação duradoura, ou seja, dificuldade em formar vínculos. Na realidade, existe dentro de cada um, uma profunda fragilidade de ego, uma descrença em si mesmo ou toda uma história de um contexto implícito, na dinâmica da família, contribuindo para esta incapacidade. Talvez, a existência da formação de um conluio ou acordo formado entre pais e filhos, no qual se beneficiam de alguma forma, dificultando a autonomia ou independência emocional de ambos. Ser enviado de encontro ao mundo significa o final da infância e adolescência, então deve começar o processo longo e difícil de se transformar em adulto.
Num nível diferente, a atitude da mãe significa que embora ela possa proteger o filho contra os perigos que a luta pela masculinidade envolve, não pode consegui-la por ele, só ele mesmo pode fazê-lo. 
O pai deve encorajar o desenvolvimento sexual puberal da criança, particularmente quando ele busca metas e realizações no mundo maior. O erro dos pais é basicamente a falta de uma resposta apropriada e sensível aos vários problemas envolvidos na maturação pessoal, social e sexual da criança. O limite deve existir, é claro, e isto é muito importante. Filhos necessitam de se sentirem cuidados, pois sentem que são amados. Temos que ter sabedoria, percepção e discernimento para entender o momento de suas descobertas e conquistas para seu crescimento em todos os sentidos e direção. Somente assim nossos filhos se tornarão adultos capazes de terem relações estáveis e enfrentarem a vida adulta de modo saudável sem a dependência dos pais construindo seus lares harmônicos e felizes.