VIVÊNCIAS TRAUMÁTICAS DA CRIANÇA E A RELAÇÃO DO TRANSTORNO DO PÂNICO NA VIDA ADULTA.

Todos nós sofremos o trauma do nascimento, uns de maneira positiva e outros de maneira traumática, e isso vai depender de como a mãe teve a gravidez e como foi a hora do nascimento, mas com certeza isso vai ter influência de como vamos lidar com nossos conflitos na vida após o nascimento. Nossos primeiros medos surgem com o nascimento, o bebê encontra-se em um estado paradisíaco onde tudo é perfeito e ele e a mãe são uma coisa só. Na experiência que tenho na clínica pessoas que sofrem de transtorno do pânico ou ansiedades generalizdas,temem a perda desse ideal que para elas funciona como um organizador do sujeito. Diante de uma situação de desamparo a pessoa reage de forma a reconstuir o que passou que pode ser experiências boas ou más como no trantorno do pânico. Quando essas experiências são vividas como mas e não tem o acolimento necessario da mãe para serem transformadas, a sindrome do pânico aparece como uma defesa que o sujeito encontrou de se relacionar com a vida e com a morte. Vale ressaltar que o ambiente em que a criança está inserida e das famílias, que nem sempre são positivas,contribuem para esses trantornos que são fatores geradores de medo, inseguranças,traumas físicos e psicológicos, que acabam afastando as pessoas do seu convívio social e familiar. A falta de compreenção,de carinho e de acolhimento são fatores que geram insegurança e acabam por resultar em patologias como as ansiedades e as crises de pânico. Uma mãe de humor instável, por exemplo, fará com que o bebê nunca saiba o que esperar dela, o que provoca grande desconforto psíquico na criança, o trauma ele se constitui quando o ambiente falha, o que pode remeter a hora do nascimento onde tudo era perfeito e de repente as coisas mudam e a criança passa de um estado ideal para um estado de ansiedade. Mas como podemos evitar algumas dessas coisas? Um bebê não vem com manual de instruçôes e quando nasce, nasce uma mãe também com suas próprias ansidades, nesta hora é bom ter o apoio da família, de uma vó, de uma irmã, ou de alguém que possa dar apoio para essa mãe e esse bebê neste começo tão importante para ambos, mas se você não tem procure um profissional, um psicologo ele certamente vai poder ajudar.