TERAPIA DE CASAL QUANDO FAZER A INDICAÇÃO.

A terapia de casal pode ser considerada como um caso particular de terapia familiar. O compromisso da terapia é com a promoção da saúde emocional dos membros do casal e não com a manutenção ou a ruptura do casamento. A rigidez e a estereotipia quase sempre caracterizam a patologia, enquanto a flexibilidade e a possibilidade de mudança apontam para a saúde. Em alguns casos, a mudança de um dos membros do casal em terapia, ou da interação conjugal, leva à ruptura do casamento. Em outros, é a rigidez e a impossibilidade de mudar que levam a ruptura.Na indicação de tratamento leva-se em consideração conforme a clínica de casais o sofrimento referido especificamente ao casal, sintomas conjugais e uma queixa centrada nos problemas do casal,ou funcionam de um modo simbiótico ou, ao contrário, defendem-se intensamente de tudo que poderia ser uma ameaça de funcionamento simbiótico ou fusional. É o que leva certas pessoas a brigarem e a ficarem agressivas a partir do momento em que experimentam ternura ou desejo de felicidade fusional ou regressiva. A escolha entre terapia individual e terapia de casal não é sempre evidente. Há os que demandam terapia de casal para escapar a um questionamento pessoal, individual e, neste caso, o terapeuta deve encaminhá-los a terapias individuais. Mas, inversamente, a terapia de casal é um caminho para abrir o tratamento de pessoas mal individualizadas. Muitas vezes os problemas conjugais estão situados em relação aos dois universos pessoais dos parceiros, à parte que não quer admitir a especificidade da outra. Seria um combate entre as duas individualidades. Ressaltamos a relação entre sintomas apresentados por crianças e dificuldades existentes nas relações estabelecidas pelos seus pais, sobretudo enquanto casais. Para propiciar um clima familiar adequado ao desenvolvimento sadio das crianças é preciso que os pais funcionem como o modelo de uma relação homem-mulher gratificante. Muitos casais vem ao consultório buscar ajuda para seus filhos, que estavam com problemas de comportamento, tais problemas eram uma conseqüência das perturbações e dos conflitos existentes na relação do casal. Na maioria das vezes os distúrbios de comportamento apresentados pelas crianças encontram suas raízes na relação dos pais e que, quase sempre, é suficiente uma intervenção ao nível do casal para que haja uma remissão de grande parte dos sintomas apresentados pelos filhos.

VOCÊ SABE QUANDO PROCURAR UM PSICOLOGO?

Procurar manter o equilíbrio entre saúde física, mental e emocional tem sido cada vez mais comum. Quando algumas coisas parecem não se “encaixar” muito bem em sua vida, pode ser o caso de você considerar a ajuda de um profissionaL. E como saber se é hora de procurar um Psicólogo? Talvez estas 6 dicas possam te ajudar: 1 – NINGUÉM ME ENTENDE Às vezes nem mesmo seus amigos mais próximos te entendem. Parece que nenhuma conversa te mostra o caminho que você realmente poderia seguir, parece que, por mais que você explique, ninguém pode te compreender como você gostaria, sem julgamentos. Se não vê mais opção, tome coragem e procure a ajuda de um profissional. 2 – NADA PARECE “ANDAR” Você sente que já fez de tudo, já tentou de tudo, mas nada dá certo, as coisas não vão para frente. Quando acreditar que já utilizou todos os artifícios, calma! Ainda faltam muitos!  Um profissional preparado como o psicólogo irá lhe auxiliar muito. 3 – VOCÊ SEMPRE SE SENTE  “À FLOR DA PELE” Sente-se como uma bomba-relógio prestes a explodir a qualquer momento? Sente uma dor no peito e se altera por nada? Quando percebe, já “chutou o balde” por motivos que podem parecer mínimos? Pensar que não ter solução é normal, converse com alguém preparado. 4 – CADA DIA UMA DOR DIFERENTE Definitivamente o corpo fala! A ansiedade e outras perturbações emocionais podem gerar distúrbios físicos. Você percebe que a cada dia surge uma nova dor, um novo desconforto? O equilíbrio exige mente e corpo sãos. Pode estar na hora de buscar a ajuda de um Médico ou Psicólogo, ou quem sabe, dos dois. 5 – VOCÊ NÃO TEM VONTADE DE FAZER NADA Ter esta sensação é normal, somos seres humano, mas o excesso de indisposição  e falta de desejo pela vida precisa ser avaliado. Deitar o dia inteiro não é produtivo. Procure ajuda, levante-se! O primeiro passo precisa ser dado. 6– NÃO TENHO TEMPO PARA ESSAS COISAS Todos temos 24 horas por dia. Por que o dia de algumas pessoas parece render mais que o de outras? O que ocorre com o seu tempo, que nem tempo tem? Você tem tempo para si mesmo? Se você mesmo não faz parte do seu planejamento, algo pode estar desalinhado, cuide-se! FAÇA UMA AVALIAÇÃO E UM PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO VOCÊ VAI VER COMO VALE A PENA TER QUALIDADE DE VIDA.

A ANÁLISE DO SONHOS NO TRABALHO ANALÍTICO.

Os sonhos que se revelam durante a análise nos trazem dados importantes sobre o estado psicológico da pessoa e na maioria das vezes identifica conflitos psicológicos que o próprio analisando desconhece. Consideramos as queixas objetivas do analisando; os relatos de vida familiar, conjugal, social e profissional; o contexto de vida atual, no qual está inserido, e, paralelamente a tudo isto, iniciamos o processo de coleta de sonhos e a construção da estrutura onírica (estrutura em ordem temporal dos sonhos). Nesta coleta temos o cuidado de registrar não apenas os sonhos recentes, mas também sonhos de infância, da adolescência (considerando neste caso um paciente adulto) e os chamados sonhos recorrentes, ou seja, aqueles que se repetem frequentemente ao longo da vida. Após esta fase, o Psicólogo se dedica à compreensão e à apreensão da psique do paciente, de seus valores, filosofias de vida e da sua maneira de olhar, perceber e sentir o mundo e a si mesmo. Ao mesmo tempo em que começa a tomar ciência da personalidade de seu analisando, o psicólogo coloca em diálogo alguns sonhos, inclusive os que começam a surgir durante o período de análise, com seus conteúdos emotivos e simbólicos e, aos poucos, os mesmos, que antes eram tão sem sentido, começam a ser extremamente esclarecedores de aspectos da sua psique. No decorrer da análise, trabalhando com a mente consciente e inconsciente, promovendo vivências clínicas que integram estas duas instâncias psíquicas e, consequentemente, gerando insights (compreensões repentinas acerca de sua vida), novos caminhos de pensamento vão se estruturando na mente do analisando. A partir de então, o indivíduo entra em um processo de amadurecimento de seu estado psicológico, adquirindo um equilíbrio duradouro. Neste ponto, a pessoa já começa a se desprender do contexto psicológico que apresentava quando chegou ao consultório e começa a desejar lançar seu olhar para o futuro, para a busca de uma melhor qualidade de vida. Vida esta que será experimentada com a alegria de quem aprendeu a usar a liberdade que existe dentro da alma de todo ser humano. Dai para frente vocês podem esterem se perguntando: então acabou os problemas quando atingimos a tal maturidade emocional? e eu lhes respondo que não, acabou sim a maneira de como é visto esses problemas e de como iremos pensar na solução deles ao invés de ficarmos andando em círculos e criando mais problemas enquanto a vida passa.